Rousseau isola-se, espera a morte sem inquietação, e dedica os seus últimos dias ao exame minucioso da sua vida.
Convida-nos para uma conversa serena, fazendo-nos penetrar na intimidade da sua alma doente.
Com pensamentos, às vezes ampliados até à reflexão filosófica, respeitantes à sua visão da Moral, da Religião tal como ele a vive, revela-nos a sua aversão pela mentira, a sua ideia de Felicidade, seduz-nos com os seus pareceres sobre a solidão, não se esquece de nos testemunhar o seu amor ao próximo…
Vemos um Rousseau descontraído, mas também profundamente melancólico. Reconhece as suas fraquezas, o abandono dos filhos, a sua vontade absoluta de irreverência, que explica pela sua timidez e pela sua necessidade de Liberdade, e protesta veementemente contra o aparente fracasso da sua existência cuja responsabilidade atribui aos seus inimigos…
Encanta-nos com as imagens do seu passado vivido em locais paradisíacos, de que a Ilha de Saint-Pierre é um exemplo, enternece-nos com a lembrança do seu amor com Madame de Warens. Daqui emanam sentimentos luminosos que ele enquadra na sua filosofia de felicidade ligada à bondade original do homem: a felicidade de fazer o bem ao próximo, a felicidade de poder usufruir do nosso ser de acordo com o que a Natureza quiz…
Agora isolado dos homens, diz-se um caminhante solitário que procura os seus maiores prazeres no seio da Natureza, no apaziguamento das suas paisagens variadas, das suas linhas harmoniosas, na perfeição botânica que toca a sua alma de artista e que o fazem ascender para Deus…
Este momento em que Rousseau nos recebe, a vida tal como a vive agora, longe da cultura parisiense, permite-lhe desprender-se dos seus anseios, dos seus desejos mais imediatos que o atiravam irreflectidamente para a acção, e revelar-nos o seu pensamento sistemático em proveito da sua esfera privada onde prevalece a autonomia do seu “eu”; a sua paixão por uma natureza em festa, os seus “devaneios”…
Morre inesperadamente na primavera de 1778, na companhia de Thérèse em Ermenonville e com sessenta e seis anos de idade.
Morre assim, inesperadamente … o que acontece na nossa presença! E nós evocamos a Revolução que aconteceu em 1789… no mesmo país da Europa onde viveu Jean-Jacques Rousseau.
Convida-nos para uma conversa serena, fazendo-nos penetrar na intimidade da sua alma doente.
Com pensamentos, às vezes ampliados até à reflexão filosófica, respeitantes à sua visão da Moral, da Religião tal como ele a vive, revela-nos a sua aversão pela mentira, a sua ideia de Felicidade, seduz-nos com os seus pareceres sobre a solidão, não se esquece de nos testemunhar o seu amor ao próximo…
Vemos um Rousseau descontraído, mas também profundamente melancólico. Reconhece as suas fraquezas, o abandono dos filhos, a sua vontade absoluta de irreverência, que explica pela sua timidez e pela sua necessidade de Liberdade, e protesta veementemente contra o aparente fracasso da sua existência cuja responsabilidade atribui aos seus inimigos…
Encanta-nos com as imagens do seu passado vivido em locais paradisíacos, de que a Ilha de Saint-Pierre é um exemplo, enternece-nos com a lembrança do seu amor com Madame de Warens. Daqui emanam sentimentos luminosos que ele enquadra na sua filosofia de felicidade ligada à bondade original do homem: a felicidade de fazer o bem ao próximo, a felicidade de poder usufruir do nosso ser de acordo com o que a Natureza quiz…
Agora isolado dos homens, diz-se um caminhante solitário que procura os seus maiores prazeres no seio da Natureza, no apaziguamento das suas paisagens variadas, das suas linhas harmoniosas, na perfeição botânica que toca a sua alma de artista e que o fazem ascender para Deus…
Este momento em que Rousseau nos recebe, a vida tal como a vive agora, longe da cultura parisiense, permite-lhe desprender-se dos seus anseios, dos seus desejos mais imediatos que o atiravam irreflectidamente para a acção, e revelar-nos o seu pensamento sistemático em proveito da sua esfera privada onde prevalece a autonomia do seu “eu”; a sua paixão por uma natureza em festa, os seus “devaneios”…
Morre inesperadamente na primavera de 1778, na companhia de Thérèse em Ermenonville e com sessenta e seis anos de idade.
Morre assim, inesperadamente … o que acontece na nossa presença! E nós evocamos a Revolução que aconteceu em 1789… no mesmo país da Europa onde viveu Jean-Jacques Rousseau.
valeu pela ajuda otimo blog ja tenho oque priciso
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